O título desse texto, além de remeter à campanha lançada recentemente pelo Instituto Brasil Solidário, traz luz a uma questão central em nosso país: a alfabetização, uma das etapas mais importantes da formação escolar e, ao mesmo tempo, um dos maiores desafios da educação brasileira.
Ensinar uma criança a ler e escrever vai muito além de reconhecer letras e formar palavras. O processo envolve compreender o uso social da leitura e da escrita, ou seja, perceber que ler e escrever são práticas que fazem parte da vida. Essa compreensão é essencial para que o aprendizado seja significativo e duradouro, especialmente nos primeiros anos do Ensino Fundamental, quando se formam as bases para todo o percurso escolar.
Nos últimos anos, o Brasil tem avançado em políticas e programas voltados à melhoria da alfabetização, como o Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização, que reconhece municípios e instituições empenhados em garantir o direito de aprender de cada criança. Essas iniciativas reforçam a importância de unir esforços entre governos, escolas e organizações da sociedade civil para fortalecer práticas pedagógicas inovadoras. Em nossa edição de janeiro, destacamos alguns municípios parceiros que receberam o Selo de Ouro da Alfabetização em uma cerimônia especial em Brasília, como Aroeiras e Monte Horebe, na Paraíba, e Catalão, em Goiás.
É nesse contexto que os jogos educativos do Instituto se destacam como recursos pedagógicos que unem o aprendizado ao prazer de brincar, ajudando a construir o domínio do sistema de escrita, reconhecendo letras, sons e sílabas, ao mesmo tempo em que exploram situações reais de leitura e escrita. As cartas-produto dos jogos Piquenique e PIC$ City, por exemplo, podem ser utilizadas para criar listas, jogos de rimas ou para identificar palavras que começam com o mesmo som. Em outras propostas, as crianças podem contar sílabas, montar pequenos textos ou ler os ganhos, gastos e decisões presentes nas cartas amarelas e vermelhas desses dois jogos, desenvolvendo fluência e compreensão de forma leve e significativa.
Além de apoiar a alfabetização, os jogos fortalecem o letramento, estimulando o uso da leitura e da escrita em contextos reais. Ao organizar um piquenique, escrever bilhetes ou convites para outras turmas, ou mesmo criar receitas com os alimentos das cartas, as crianças aprendem que a escrita é um meio de comunicação e expressão. Essas experiências tornam o aprendizado mais próximo da realidade dos alunos e contribuem para o desenvolvimento de leitores e escritores autônomos.
E já que estamos falando de alfabetização, fiquem atentos: em 2026, o Instituto trará novidades nessa área, com um curso repleto de boas discussões e exemplos práticos que poderão inspirar e fortalecer o trabalho de professores em todo o país. Vem coisa boa por aí!


