A proposta com os jogos de Educação Financeira vem promovendo transformações reais nas escolas públicas brasileiras. Mas em Monte Horebe (PB), a proposta foi além da sala de aula tradicional, alcançando práticas inclusivas e de desenvolvimento emocional.
Na Escola Municipal José Dias Guarita, os jogos foram utilizados como ferramenta de regulação emocional com o aluno Miguel Cardoso de Araújo, de 12 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Durante um momento de acolhimento na sala de regulação emocional, a profissional de apoio escolar, Maria Rita, utilizou o jogo PIC$ como estratégia para auxiliar o aluno a retomar o equilíbrio emocional. “Foi uma experiência prática que encantou o Miguel”, relatou a técnica da Secretaria Municipal de Educação, Márcia Nogueira. A iniciativa demonstrou o potencial dos jogos não apenas como ferramenta de aprendizagem em finanças, mas também como recurso de mediação afetiva, engajamento e inclusão no ambiente escolar.
As atividades encantaram também a turma do infantil. Na Creche Municipal Francisco Vaniere, conceitos como troca, escolha e cooperação podem começar a serem introduzidos desde os primeiros anos da infância. Com o apoio da Secretaria de Educação, as escolas de Monte Horebe seguem explorando os materiais do projeto de forma criativa e sensível, adaptando as propostas às realidades locais e às necessidades dos alunos.