O Instituto Brasil Solidário tem consolidado sua atuação internacional como referência na educação, por meio de uma agenda que vem ganhando força em diversos países da América Latina. Em junho, o projeto chegou ao Panamá, com uma programação intensa de apresentações institucionais, oficinas em escolas, reuniões com lideranças culturais e educativas, além da confirmação de sua participação oficial na Feira Internacional do Livro do Panamá.
Durante os dias 23, 24 e 25 de junho, a equipe do IBS realizou uma série de encontros estratégicos no país, fortalecendo parcerias e divulgando as ações do projeto Jogar e Aprender. A missão começou com uma apresentação na Superintendência de Bancos do Panamá, reunindo 18 representantes de entidades financeiras e demonstrando, na prática, os jogos como ferramentas de Educação Financeira. O momento contou também com um encontro especial com Iann, jovem panamenho criador do jogo “Fi’Teen$”, reconhecido por sua inovação na área.
No dia seguinte, foi a vez de levar os jogos para a sala de aula no Colégio María del Rosario, onde alunos de 11 e 12 anos participaram com entusiasmo de atividades lúdicas e educativas. A recepção calorosa por parte dos professores e estudantes confirmou o potencial da proposta em contextos escolares diversos.
A agenda foi finalizada com reuniões com a Embaixada do Brasil no Panamá, a Câmara Panamenha do Livro e a Biblioteca Nacional, que selaram a participação do IBS na Feira do Livro em agosto, com estimativa de alcançar mais de 600 professores e 100 bibliotecários. Na ocasião, também foi confirmada a presença do ilustrador brasileiro André Neves, além da articulação para a doação de 200 livros à rede panamenha.
Formação EaD tem tradução simultânea para educadores latinoamericanos
Em paralelo à missão presencial, o Instituto também celebra os avanços do seu ciclo internacional da Formação do Ensino à Distância (EaD) em Educação Financeira, abrangendo educadores da Colômbia, El Salvador, Peru, Uruguai, México e Costa Rica. Com uma abordagem mais próxima e inclusiva, esta edição trouxe melhorias importantes, como o aumento da frequência das aulas ao vivo e a inclusão de participantes com deficiência visual e auditiva, com o suporte de intérpretes e adaptações pedagógicas.
Para Eugenia Robles, responsável pelo departamento de projetos internacionais do IBS, os resultados representam não apenas uma expansão geográfica, mas um amadurecimento da proposta em contextos culturais diversos. “Estamos aprendendo a cada ciclo, ouvindo os participantes e adaptando nosso trabalho. O compromisso dos educadores nos inspira a seguir aprimorando a metodologia”, destacou.