A jornada de Jucele Glowacki como educadora financeira começou em 2020, quando ela viu um post em uma rede social que questionava por que as escolas não ensinavam essa temática. Refletindo sobre o assunto, percebeu que o tema não era abordado porque os próprios professores não possuíam essa formação. Aos poucos, começou a testar algumas pequenas práticas em sala de aula, como propostas de leituras de livros de Educação Financeira. Mas ainda faltava embasamento, conhecimento e, acima de tudo uma formação que a preparasse melhor para esse desafio.
Assim, ela iniciou sua busca por formações e material de apoio, até que chegou no IBS e no projeto Vamos Jogar e Aprender. Não hesitou em se inscrever no curso de Educação Financeira. “Tempos depois, as escolas onde atuo receberam os jogos, que se tornaram ferramentas para o planejamento de aulas e também para projetos norteadores. Mesmo antes de termos os itinerários de Educação Financeira, as aulas já haviam sido implementadas. Hoje, percebo a multiplicação da utilização dos jogos. Sempre que posso, indico a colegas”, explica ela.
A partir de todo esse aprendizado, Jucele desenvolveu projetos escolares interdisciplinares inspirados nas práticas com os jogos e nas cartas. Dentre os destaques, estão o “Meu Pilinha”, com turmas do 8º ano, que abordou conceitos básicos de Educação Financeira e criação de campanhas de conscientização; o “Siblion”, um projeto de informatização da biblioteca desenvolvido por alunos do ensino médio; e a “Semana Cultural Gaúcha”, que já está em sua 2ª edição, unindo empreendedorismo e a cultura do Rio Grande do Sul.
A partir da formação e, depois, das práticas om os jogos, Jucele sentiu mais segurança para implementar seus projetos e abordar a temática em sua prática pedagógica: “Minha relação com o IBS proporcionou crescimento profissional, solidificando minhas ações enquanto educadora, além de provocar a busca por novos conhecimentos na área. Isso faz com que hoje, além de trabalhar o tema em sala de aula, atue como mentora financeira de forma particular.”
Ela baseia algumas premissas do Instituto em suas ações. “Como diz o IBS, transformar vidas pela educação é o que nos move. Falar sobre educação financeira é falar sobre um futuro saudável, construído com consciência e responsabilidade. Nós, brasileiros, precisamos perder o medo de falar de dinheiro. Esse tema pode e deve estar presente em nossas conversas diárias. Acredito profundamente que uma boa Educação Financeira pode transformar a vida de cada estudante”, finaliza.


